sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ninguém tasca. O " besouro é nosso ".

'' Essa garotinha vai se meter numa encrenca danada para mostrar que é esperta, navegará os sete mares para salvar o tesouro do terrivél gancho de perigosos piratas, se lançando a uma grande e envolvente aventura. '' Narrador da Sessão da Tarde sobre algum filme em que a Senadora Marina Silva é protagonista.

A protagonista, digo, a senadora escreveu em sua coluna sobre o atual tema da Biopirataria sob o título "O besouro é nosso", se referindo ao inseto Lamprocyphus augustus, vulgo"o besouro fotônico" que como ela mesmo mencionou "Não duvido que, apenas com a tecnologia decorrente das pesquisas com este único besouro, os americanos produzam mais riqueza do que todo o valor anual da exploração ilegal de madeira, da soja e do gado na Amazônia". (...) O tal besouro fora comprado através da internet por um comerciante belga, o que elucida uma um novo tipo de guerra, a biotecnológica.

Capitão Gancho, Capitão Jack Sparrow, Piratas do caribe, Piratas da Somália, Piratas lendários como: Calico Jack (XVIII), Klaus Störtebeker(XIV), Grutte Pier (XVII), Black Bart (XVIII), Mary Read (XVIII), Vasco da Gama ( ele sim, vai dizer que não se tornou em Calecute? Sem tirar os outros lusos que atacaram o corso do Oriente) , entre outros...

Os principais reductos modernos de pirata são as Treze Colônias compostas por fanáticos religiosos (Formação dos E.U.A antes da unificação e a caracteristica dos Calvinistas da época) e a terra do sol nascente (Japão) que eu duvido que dê naturalmente o Cacau, há!
O Brasil tem tudo para andar, correr, voar. Mas engatinha. Nosso país perde todos os benefícios que a natureza tão belamente nos concedeu pelo fato do patenteamento ser moroso já que se faz necessário para ter a posse do "produto" a invenção de método de fabricação do produto a partir de um recurso natural, o que exige uma renomada tecnologia, fator este que os países citados atropelam os pequenos originários donos das riquezas naturais.

Patentes não só dos naturais, mas também dos gordurosos (desculpem, o trocadilho) como as "coxinhas". Sim, o salgadinho de frango, "coxinha"! Mas a patente que antes era da Suécia foi recuperada pelo Brasil, como muito bem destaca o diplomata Otávio Brandelli “trata-se mais de defesa de princípio do que de importância comercial.”.

As medidas teoricamente já existem, agora nos resta como cidadãos consciente que somos torcer para que a Carta de Siracusa feita por aquele simpático ministro que parece ser primo do Einstein não pela genialidade é claro mas pelo cabelo, o Minc. Não seja só um documento sem caráter mandatório, mas que tenha realmente eficácia política e que vise combater a pirataria da biodiversidade. Respeitando a relação com o desenvolvimento econômico juntamente a pesquisa científica e buscando tentativas para amenizar as mudanças climáticas e principalmente respeito aos saberes dos povos das florestas. Cultura não tem preço, se achar que tudo tem valor material, venda a córnea.

“... Gigante pela própria natureza, és belo, és forte, impávido colosso, e o teu futuro espelha essa grandeza... " Francisco Manuel da Silva / Joaquim Osório Duque Estrada




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