" A fotografia é capaz de ferir, de comover ou animar uma pessoa. Para cada um ela oferece um tipo de afeto. Na composição de significado da foto, há três fatores principais: o fotógrafo, o objeto e o observador. O fotógrafo lança seu olhar sobre o assunto, ele o contamina e faz as fotos segundo seu ponto de vista. O objeto (ou modelo) se modifica na frente de uma lente, simulando uma coisa que não é. No caso do observador, ele gera mais um campo de significado, lançando todo o seu repertório e alterando mais uma vez a imagem." Texto, segundo Barthes (1984) .
Como pode alguém amar tanto algo que muitas vezes é desconhecido, mas que o faz se emocionar. Como pode alguém que idolatra as explosões, coalizões, desassossegos... se encontrar em algo inerte? Não, discordo de mim mesma. Não é inerte! É intenso se não, não seria merecedor de um registro. A fotografia é encantada, tem uma magia própria, um roteiro singular e numa fração de segundo o captado se torna imortal. O fotografo brinca de Deus quando possui todo o poder de congelar o mundo com um simples movimento, o encontro delicado dos seus dedos e o botão paralisador.
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" Passara o instante de vislumbramento. Instante imobilizado como por uma máquina fotográfica que tivesse captado alguma coisa que jamais as palavras dirão." Clarice Lispector - Onde estivestes de noite.
Se meus olhos fossem lentes, gostaria de registrar todo um amor em um simples "click" e o flash fosse movido por zilhões de sorrisos e na revelação fosse surpreendida e compensada por todo o meu eterno amor pela fotografia. Meu mais profundo agradecimento aos donos das mais perfeitas visões da vida: Henri Cartier-Bresson, Robert Doisneaus, Willy Ronis, Alfred Eisenstaedt, Elliot Erwitt, W. Eugene Smith, Steve Mccurry, David Seymour, Philippe Halsman, Eve Arnold, Nicolas Tikhomiroff, Josef Koudelka, Alberto Korda, Burt Glinn, Dorothea Lange, Margaret Bouke-Write, Lee Miller.... ok, chega! Só para fechar, os meus queridos Robert Capa e Sebastião Salgado. (Fotos)
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Dia da beleza eternizada, dia da fotografia.
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- Era uma vez um nobre homem -Pinxipe! Que não achou um sapatinho de cristal, nem lâmpada mágica e nem tava brincando com o seu cachorro na praia. A culpa foi mesmo da fada madrinha que não apagou os próprios registros no celular dele. Então, ele acabou achando: Ela. A desajeitada com movimentos reais -Pinpin!
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