segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MUSEU FUNDADO POR DARCY RIBEIRO CORRE RISCO DE DEMOLIÇÃO

Museu fundado por Darcy Ribeiro corre risco de demolição Patrimônio histórico de valor inestimável, o prédio do antigo Museu do Índio, no Maracanã (RJ), fundado por Darcy Ribeiro na antiga sede do Serviço de Proteção do Índio construída em 1910, na Rua Mata Machado, 127 (em frente ao Portão 13 do Maracanã), ocupado desde 2006 como centro de preservação e difusão da cultura indígena, está ameaçado de demolição[...] Há interesses públicos e privados no terreno no Maracanã, com vistas na Copa do Mundo de 2014. Especula-se de que o imóvel estaria sendo negociado pela Prefeitura do Rio com uma empresa privada espanhola para construção de um Shopping Center e um estacionamento para 3.000 automóveis.O antigo Museu do Índio foi ocupado em outubro de 2006 por indígenas de 17 etnias, como forma de resgate dos Direitos dos Povos Originários do país. O prédio, de propriedade do Ministério da Agricultura, abandonado e em ruínas, despertou o interesse dos indígenas em reformar o local no intuito de transformá-lo num centro de convergência educacional, de preservação e difusão da cultura indígena. A empreitada previa ainda a criação de uma Universidade Indígena. O Ministério da Agricultura manifestou apoio na época, por meio de seu superintendente regional, para transformar o espaço novamente em um centro cultural. Arão da Providência Araújo Filho, da Comissão de Direitos Humanos da OAB, declarou sobre a criação da Universidade Indígena: “Os indicadores do IDH são: Saúde, Educação e sustentabilidade ou economia. A função primeira é a formação para a dos saberes étnicos e tradicionais conciliados com os saberes da educação formal para a atuação dos indígenas nessas áreas”. Segundo Arão da Providência, o Governo do Estado não implementa as políticas públicas indígenas: “Nós temos 35 mil indígenas no Estado isolados das políticas públicas. A verba para educação não é utilizada por falta de gestão pública. E às vezes desviada para outros segmentos”. Representantes de algumas etnias indígenas do país concebem o prédio do Museu do Índio como propriedade indígena e o ocupam como defensores de Direitos Humanos, visto que além de ser um espaço destinado à educação e à transmissão de cultura, o antigo Museu hospeda indígenas de todas as partes do Brasil que chegam ao Rio de Janeiro sem apoio governamental ou abrigo que os acolha. Ao lado do museu funciona, no mesmo imóvel, o Laboratório Nacional Agropecuário e a Secretaria de Defesa Agropecuária.

Assessoria de Imprensa - CESAC - 23/10/2009


Socorram a Senhora Cultura

No dia 24 de outubro, no Antigo Museu do Índio, situado na Rua Mata Machado, em frente ao Maracanã, o 1º Seminário do ponto de cultura: Índios Urbanos. O encontro foi organizado por grupos que se mobilizaram para proteger o espaço ameaçado de demolição. Compareceram ao Seminário durante todo o dia e a noite, alunos das Universidades: UERJ; UFRJ e UFF, de cursos como Ciências Sociais, Comunicação e Letras, além de representações sindicais, como do SEPE e de ativistas do Movimento indígena.

O Seminário reuniu ainda representantes de 10 etnias: Guajajara; Kamaiurá; Guarani; Xavante; Pataxó; Baré; Kariri; Potiguara, Puri e Fulni-ô.

Durante o evento, Carolina de Jesus, da etnia Potiguara, emocionou a todos ao ler o manifesto de Darcy Ribeiro, na inauguração do Museu do Índio em 19 de abril de 1952, documento onde Darcy, defendeu:


"O Museu é o primeiro devotado não a mostrar bizarrices etnográficas, mas as altas contribuições culturais dos indígenas à nossa cultura, e sobretudo lutar contra o preconceito que apresenta os índios como atrasados, preguiçosos e desconfiados".

ESTE FOI O 1º SEMINÁRIO E APARTIR DELE DAREMOS SEGUIMENTO A VÁRIOS CURSOS NO LOCAL, DE LÍNGUAS, CONTOS DE HISTÓRIA, E DAS CULTURAS INDÍGENAS.


É, um sinal!

Toda, absolutamente e indiscutivelmente, toda pessoa deveria ter o seu céu.

Calmo, longe, distante dessa confusão e sem sinais de trânsito. Os sinais ditam e impõe a ordem. Três cores limitam teu destino, eu digo, as arrebentem. Não a beleza das cores, mas tuas funções. Voe, corra, acelere, pare, estacione, mas não desligue nunca o motor. Mas faça tudo isso quando tiver o amor dirigindo a tua vida, não mais, siga a ordem que te garante a segurança. Pegue as chaves e entre em casa, as vezes o amor te espera lá, aqui ou na próxima esquina. Ou apenas não te encontre, porque ele está sem o seu motor, vivendo o seu “ inferno e céu de todo dia”. O amor, talvez não esteja dentro de casa e na esquina, talvez esteja lá. Cantado irreverentemente por Cazuza.

Não achar sonhos besteiras.


" O Projeto Sempre Criança nada mais é que um grupo de amigos que no ano de 2001 decidiu se reunir para desenvolver atividades de voluntariado junto às crianças de comunidades mais carentes de Niterói."

Acho incrível, tudo! Me encanta a capacidade de algumas, infelizmente poucas pessoas, abrirem o peito e mostrarem o coração. Possuem ainda mais a minha admiração quando exilam os preconceitos e trazem para dentro do peito quem elas não conhecem teoricamente, mas veja bem, só teoricamente. Pois elas sabem muito da outra pessoa que elas gentilmente abrigam em um lugar maravilhoso. Elas sabem muito mais que todos os outros, elas sabem que todos tem uma alma que vibra e sonha.

Admiro os que rasgam o peito, mostram o coração, alojam vários outros sonhos que não os seus, fecham o peito e saem para trabalhar. Lá se vão ao encontro de sua rotina que também não pode ser abandonada. Quem disse que tempo é dinheiro? É... Estava certo. Mas quem disse que sorriso é uma riqueza incalculável? Esse ai... é o cara! Sabe muito, dá dez para ele. Melhor que dinheiro e riqueza, É SE DOAR!

18OUT09 - 9º Sempre Ação - Visita ao Museu Nacional com as crianças do Orfanato Lar da Criança


Aplausos aos heróis de todo dia! Voluntários, ONGS e Instituições. Faça parte desse time do bem e a vida te aplaudirá de pé.