quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Caiu o título.

Tudo cai. Cai o muro de Berlim, cai o Império Romano e tantos outros impérios... Curioso, até o tecido tem caimento. Continuando! Cai Vargas, mas, ele caiu ou se jogou? Bom, esse questionamento cai em uma questão puramente filosófica. O sistema do banco cai, a pressão cai e quem niguém a tire, porque se nos tirarem a pressão obviamente morreremos e cairemos no buraco mais fundo da existência, digo da inexistência humana. Como tudo aqui cai; a trema não escapou, aqueles dois pontinhos flutuantes, vejam só, cheguei a uma conclusão! Pensem, não seria coisa do homem derrubar?

Há quem diga que seja a natureza humana, discordo. Pois ele também a derruba. A verdade é que o homem não se satisfaz com o que venha a ser livre, há uma tendência em aprisionar, derrubar e o pior, sem reflorestamento. “Plante o seu jardim e decore sua alma” o poeta esqueceu de dizer que isso colabora com a camada de ozônio.

E o leitor, será que também cai? Deve cair... Ou cai no sono ou na gargalhada ao ler o conjunto de letras que aqui se encontram e entram em casamento com a globalização dos fatos, e é então convidado a fazer uma análise sob as quedas, ironicamente pelo meu levantamento.

E eu? Caio também, caio no mar, caio na gargalhada, caio na gandaia, caio no sono, caio no desgosto de saber que é sucesso um barulho que diz “cair, beber e levantar”, e sempre caio no dilema. Duvido que vocês nunca cairam em pelo menos um dilema, ai, eu, você e todos os homens se igualam. Seria um Comunismo da queda, ah! Comunismo não... Ele nem subiu, e como haveria de cair? Por mais doido que esse texto seja, todos hão de convir que para cair é necessário estar em um nível elevado, e para chegar até lá é preciso ousadia.

Não tenho medo de cair, ou teria e não reconheço? Só afirmo que não sou tão segura a ponto de não sofrer uma tensa queda. Mas, ó! Nada de escaladas aos livros de Paulo Coelho e nem pense que arrancarei uma página de livro de auto-ajuda e deglutir só porque não engorda. Já neste caso as palavras não têm peso. O que pesa é a auto-estima, quando a moral também cai. Um minuto de silêncio... Em respeito à morte da moral. No atestado de óbito é alegado que ocorreu um *Vazamento pelo pito (diarréia crônica) .

Toda palavra um dia cai, ops! Só não pode agora que tô no final de toda bobeira, cair a internet.

Enfim, há como conceituar a fabulosa questão referente ao ser humano e as quedas? Não vou me preocupar com isso, e logo irei desligar a televisão, ela me lembra mais quedas e sonhos enterrados, aqui no estado do Rio em Angra, em outros estados como São Paulo e Santa Catarina e internacionalmente a Ilha da Madeira e tantos outros locais. Isto só confirma a minha divag.ação referente à queda e a natureza.

Bom, esquecerei esse mundo feio e suas quedas e voltarei a ser criança, com uma boneca na mão brincando ao ar livre cantando cantigas... “Cai cai balão, cai cai balão..."

*Linguagem nordestina.

Um comentário:

Serginho disse...

Fico encantado com esse seu estilo de humor, carregado de ironia e sarcasmo que sempre carrega uma critica. adorei o texto e o novo layout do blog também! as vezes me pergunto de onde vc tira essas coisa.

mais uma coisa, sobre o q estavamos falando no msn de vc ser um mulequinho isso é fato!!!

se não gostou CAI pra dentro!!! hauhauhauhau

bjos =****

Postar um comentário